sábado, 24 de novembro de 2007
Se soubessemos esperar a invisibilidade do corpo
com a paciência e elegância das flores,
talvez um dia nos tivesse bastado
um dia impossível
em que pudéssemos encontrar
um outro lugar, que não o mundo
- uma tela excessivamente nua.
Lembras-te como Oriente era a estação
mais florida de todo o ano?
Se ao menos não nos tivessemos tocado
- não duma forma tão incendiária
talvez ainda restassem palavras
onde pousar o silêncio dos lábios.
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9 comentários:
E talvez que
se ao menos não nos tivessemos tocado
- não duma forma tão incendiária
nunca tivessemos sonhado e desejado um local
onde pousar o silêncio dos lábios. :)
Existência paradoxal, esta do ser humano.
*
oh.
(...)
;)*
consigo imaginar-me a escrever este poema
Sim, o desejo é a maior liberdade e a maior armadilha do ser humano. Magnífico poema :)
dói.
Oriente
Um dia impossível e o silêncio dos lábios.
Há companhia para isso?
Lindoooooooooooooooo*
J+a aqui não vinha há algum tempo. Escreves muito bem. É bom relembrá-lo! ;)
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