sábado, 1 de dezembro de 2007







Algo que flutue,
que abrace o sangue
numa minuciosa contorção

Algo veloz
como uma flor a arder
nas encostas do silêncio

como uma febre de pássaro
a vibrar azul.


Algo maduro,
como a luz a morder o teu corpo

algo como a palavra
num embuste à vertigem
da solidão.






8 comentários:

Joana Serrado disse...

a tua palavra jamais será embuste, mesmo quando aplicada à solidao. É a vertigem da solidão em pó!

Anónimo disse...

algo mágico
como as cores destas palavras

in vitro disse...

Garanto, que deveras olhei para o teu poema e nos meus olhos brilhou!

ana salomé disse...

ipsis verbis :)

Caty disse...

Obrigado :) Lindo ...

Natália Nunes disse...

lindo! :)

papel químico disse...

algo assim

Lunna Guedes disse...

e o silencio me leva a reverencia. Acabo de chegar e sei que ao sair não mais será um estranho. Não pra mim.
Abraços e grato pelo novo sabor em forma de versos.