
Algo que flutue,
que abrace o sangue
numa minuciosa contorção
Algo veloz
como uma flor a arder
nas encostas do silêncio
como uma febre de pássaro
a vibrar azul.
Algo maduro,
como a luz a morder o teu corpo
algo como a palavra
num embuste à vertigem
da solidão.
8 comentários:
a tua palavra jamais será embuste, mesmo quando aplicada à solidao. É a vertigem da solidão em pó!
algo mágico
como as cores destas palavras
Garanto, que deveras olhei para o teu poema e nos meus olhos brilhou!
ipsis verbis :)
Obrigado :) Lindo ...
lindo! :)
algo assim
e o silencio me leva a reverencia. Acabo de chegar e sei que ao sair não mais será um estranho. Não pra mim.
Abraços e grato pelo novo sabor em forma de versos.
Enviar um comentário