segunda-feira, 28 de abril de 2008

O apontamento tardio (à espera das fotos que ainda não chegaram)





Com um conjunto de álbuns e canções mais do que suficientes para nos
presentear com um concerto-best-of, Nick Cave e a troupe optaram
(e bem digo eu) por nos atacar com os venenos mais frescos, e nem o facto
de aqui e ali se notarem pequenas falhas de entrosamento devido à longa
ausência dos palcos, tirou brilho ao espectáculo.
Nick Cave sente-se bem nesta nova roupagem mais crua e rockenrollesca

e foi igual a si próprio: enérgico, intenso, comunicador corrosivo
e mau feitio indisfarçável. Pregou e deu-se ao endeusamento.
Tudo o resto foi rendição e sabor a pouco.





5 comentários:

ana salomé disse...

também estive lá: na galeria geral. foi um dos melhores concertos que já vi. :)

*

vanus disse...

As minhas fontes disseram-me que foi um bocado para o mau, que o blixa faz imensa falta (já se tinha visto no último, há músicas que ele não canta sem ele) e que o tipo até fez lalala a meio das músicas... ;) muito aquém do esperado; mas um mau concerto dele, mesmo assim, é sempre bom :)

V. disse...

ai inveja... :)

Maria del Sol disse...

Tive pena de não poder ir. As tuas impressões coincidem com as de amigos meus que o viram cá em Lisboa. Apesar de enferrujadito e semi-endeusado, o mestre Cave não deixa de ser genial e nós, os fãs, portugueses, devemos sentir-nos orgulhosos por ter honras de princípio de digressão. :)

Anónimo disse...

não podia concordar mais!!