quarta-feira, 28 de maio de 2008




Os meus olhos nos teus
os teus olhos nos meus

e mais ninguém junto a nós,
nem Deus




Vieira da Silva











quinta-feira, 22 de maio de 2008

Well, you better hold my hand through this*



My mind's not right
My mind's not right
My mind's not right
[repeat]









As bocas cortam mais fundo
na escuridão






Inside the wall



You made a fukin' hell of a job with my heart!



sexta-feira, 16 de maio de 2008










Break the chain

Desde que sou blogger (nao sei porquê mas isto não me soou nada bem)
que sou avesso a todo o tipo de correntes e afins.
E isto não é novidade
nenhuma, pelo menos para quem vai passando por aqui há já algum tempo.
No entanto, e como é óbvio, não deixa de me agradar que por esta ou
aquela razão, CERTAS pessoas me incluam nas suas escolhas.
Nada mudou, e a corrente será novamente quebrada, mas desta vez
apeteceu-me subvertê-la. Em vez das tais palavras 'autobiográficas'
pedidas, vou pegar num punhado delas e endereçá-las a quem

me 'acorrentou'.

E porque muitas vezes as palavras se nos colam à pele,
estas são as que eu 'leio' sobre o 'picotado' da vossa:

Ângela e Vanessa:

coração, autenticidade, ternura, sensibilidade, paixãocompaixão, sonho,
doçura, luz, graciosidade, genuinidade, transparência. do que é puru.

Obrigado*

(E agora não me voltem a embrulhar nestas porras ok? chega de lamechice ;))



domingo, 11 de maio de 2008

De profundis amamus



Ontem
às onze
fumaste
um cigarro
encontrei-te
sentado
ficámos para perder
todos os teus eléctricos
os meus
estavam perdidos
por natureza própria

Andámos
dez quilómetros
a pé
ninguém nos viu passar
excepto
claro
os porteiros
é da natureza das coisas
ser-se visto
pelos porteiros

Olha
como só tu sabes olhar
a rua os costumes

O Público
o vinco das tuas calças
está cheio de frio
e há quatro mil pessoas interessadas
nisso

Não faz mal abracem-me
os teus olhos
de extremo a extremo azuis
vai ser assim durante muito tempo
decorrerão muitos séculos antes de nós
mas não te importes
não te importes
muito
nós só temos a ver
com o presente
perfeito
corsários de olhos de gato intransponível
maravilhados maravilhosos únicos
nem pretérito nem futuro tem
o estranho verbo nosso.



Mário Cesariny de Vasconcelos




Old Jerusalem




Guimarães Maio 2008



Guimarães Maio 2008



Guimarães Maio 2008




segunda-feira, 5 de maio de 2008

sábado, 3 de maio de 2008





Quero descansar sob a sombra
de um beijo na testa