quarta-feira, 18 de junho de 2008
Escrevo como um profissional, à linha, as palavras pouco importam, são ambíguas e inúteis. As palavras não somos nós. E tu, leitor, és um pretexto: testemunha, confidente, cúmplice, vítima ou juiz, jamais nos conheceremos, jamais saberás quem sou, onde te minto, onde chorei, onde nos podíamos ambos rir a bom rir da nossa pavorosa condição de gente morta ou gente que vai morrer.
Luiz Pacheco
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4 comentários:
grande grande post:D
oh pá... tu tardas mas não falhas! :p
genial Luiz Pacheco. genial selecção.
*
Parece que já foi tudo dito nos comentários anteriores.
Visão cínica ou realista?
Palavras fortes, sem dúvida!
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