segunda-feira, 23 de julho de 2007

As estradas leves





Um deus que brinca e que nada quer,
que sonha ou canta, é ele próprio um sonho
que na areia cintila. Fogo ou desejo,
menino que corre no vento entre estrelas verdes,
a mão ondula e quase escreve e quase dança,
e na violência azul incendeia e apaga
as estradas leves suspensas sobre o abismo.



António Ramos Rosa




1 comentários:

eyeshut disse...

porque é sempre bom ler este senhor...*