eu acho que é a imobilidade, interrompida na passagem das águas.
(eu contava aos meus filhos uma história sobre a importância das palavras e sobre a importância de estarmos atentos quando os outros nos falam, que era mais ou menos isto: era uma vez uma princesa que foi transformada numa árvore por uma bruxa má e colocada no meio de uma floresta para ninguém a encontrar. apesar de estar presa dentro de uma árvore, a bruxa tinha-se esquecido de a impedir de chorar, porque gostava que as outras pessoas sofressem, era má, claro. então a princesa-árvore conseguia chorar, e cada lágrima que deitava era uma palavra. e tanto chorou que consegui fazer um rio, um rio de palavras, e nele, contava a sua história. então um dia um pastor/camponês/etc que costumava passar por ali, viu aquele rio, e como era muito atento, conseguiu perceber que o rio era feito de palavras, e que as palavras contavam a história da princesa. então seguiu o rio até à nascente (claro que tinha uma espada ninja que cortava cabeças de dragões sem deitar uma gota se sangue, e tudo isso, senão o meu filho não ouvia a história), e no meio de todas as árvores conseguiu encontrar a princesa, e vendo e ouvindo as suas lágrimas, soube como desfazer o feitiço, e acabou por casar com ela, e blá, blá...
se nós soubermos olhar e ouvir os outros, e se soubermos também falar-lhes encontramos sempre coisas extraordinárias, que mais ninguém encontra, e temos menos possibilidades de ficarmos sozinhos, essa era a moral da história :))
tens toda a razão vanus, há muitos pequenos tesouros dentro de nós à espera de serem encontrados. e eu por acaso tenho cá em casa uma dessas espadas de cortar cabeças de dragão sem pinga de sangue ;)
ah, eu sabia, apanhei-te pela espada e agora não vale a pena disfarçar :p como diz o meu filho: dessas só tem quem é puro de coração, quem sabe olhar os outros. beijo
9 comentários:
saudades*
qualquer uma das fotos: uau :D mas a luz da foto do meio é assombrosa *
Q tríptico mais lindo! Q talento, ehein?
Tenho uma foto nesta ponte!
*
Passo para agradecer a inveja...
esta primeira está uma coisa mais linda.
eu acho que é a imobilidade, interrompida na passagem das águas.
(eu contava aos meus filhos uma história sobre a importância das palavras e sobre a importância de estarmos atentos quando os outros nos falam, que era mais ou menos isto:
era uma vez uma princesa que foi transformada numa árvore por uma bruxa má e colocada no meio de uma floresta para ninguém a encontrar. apesar de estar presa dentro de uma árvore, a bruxa tinha-se esquecido de a impedir de chorar, porque gostava que as outras pessoas sofressem, era má, claro. então a princesa-árvore conseguia chorar, e cada lágrima que deitava era uma palavra. e tanto chorou que consegui fazer um rio, um rio de palavras, e nele, contava a sua história. então um dia um pastor/camponês/etc que costumava passar por ali, viu aquele rio, e como era muito atento, conseguiu perceber que o rio era feito de palavras, e que as palavras contavam a história da princesa. então seguiu o rio até à nascente (claro que tinha uma espada ninja que cortava cabeças de dragões sem deitar uma gota se sangue, e tudo isso, senão o meu filho não ouvia a história), e no meio de todas as árvores conseguiu encontrar a princesa, e vendo e ouvindo as suas lágrimas, soube como desfazer o feitiço, e acabou por casar com ela, e blá, blá...
se nós soubermos olhar e ouvir os outros, e se soubermos também falar-lhes encontramos sempre coisas extraordinárias, que mais ninguém encontra, e temos menos possibilidades de ficarmos sozinhos, essa era a moral da história :))
tens toda a razão vanus, há muitos pequenos tesouros dentro de nós à espera de serem encontrados.
e eu por acaso tenho cá em casa uma dessas espadas de cortar cabeças de dragão sem pinga de sangue ;)
beijo
ah, eu sabia, apanhei-te pela espada e agora não vale a pena disfarçar :p
como diz o meu filho: dessas só tem quem é puro de coração, quem sabe olhar os outros.
beijo
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e jantar no supperclub é uma experiência alucinante. risos.
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