Beija-me a pupila, a noite.
Tem-me uma afeição exagerada
- a cumplicidade da mesma morada -
uma ternura a preto e branco
difícil de esconder no papel mate
dos olhos.
Na periferia do poema-noite-adentro
almejo apenas as mãos, uma despindo
a outra
até ao ultimo nó.
7 comentários:
Muito belo este poema; gosto particularmente de:
Tem-me uma afeição exagerada
- a cumplicidade da mesma morada (...) :)
Bonita imagem para o texto. :)
E mais uma vez, boa escolha musical.
Beijinhos*
:)))
hum... e no cerne do poema-noite-adentro? O que se esconde aí?
...um coração em vigília...
:)
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