quarta-feira, 8 de agosto de 2007




Beija-me a pupila, a noite.

Tem-me uma afeição exagerada
- a cumplicidade da mesma morada -

uma ternura a preto e branco
difícil de esconder no papel mate
dos olhos.

Na periferia do poema-noite-adentro
almejo apenas as mãos, uma despindo
a outra

até ao ultimo nó.




7 comentários:

Rita disse...

Muito belo este poema; gosto particularmente de:
Tem-me uma afeição exagerada
- a cumplicidade da mesma morada (...)
:)

V. disse...

Bonita imagem para o texto. :)

E mais uma vez, boa escolha musical.

Beijinhos*

menina tóxica disse...

:)))

Ana disse...

hum... e no cerne do poema-noite-adentro? O que se esconde aí?

Happy and Bleeding disse...

...um coração em vigília...

Ana disse...

:)

Anónimo disse...

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