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A melodia embrionária dos dedos
inaugura o desejo
compõe a insustentabilidade do mundo
sob a quimera do teu corpo.
Celebramo-nos num dialecto
de pétalas.
O fulgor das línguas
desordena a física dos corpos
e
sob a forja fulminante
da respiração
Ardemos
compulsivamente.
6 comentários:
Avassalador e incendiário... ainda se sente o cheiro da cinzas do desejo neste poema.
É caso para dizer: Come on baby, light my fire!
Ehehehehe!
Beijinho*
beautiful
bonito.
vou voltar a ler, compulsivamente.
Celebramo-nos num dialecto de pétalas...
eis um dialecto que deveria ser direito a lingua oficial
sempre quis ser um pirómano profissional...
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