terça-feira, 13 de novembro de 2007






A melodia embrionária dos dedos
inaugura o desejo

compõe a insustentabilidade do mundo
sob a quimera do teu corpo.




Celebramo-nos num dialecto
de pétalas.



O fulgor das línguas
desordena a física dos corpos

e
sob a forja fulminante
da respiração




Ardemos
compulsivamente.







6 comentários:

Maria del Sol disse...

Avassalador e incendiário... ainda se sente o cheiro da cinzas do desejo neste poema.

V. disse...

É caso para dizer: Come on baby, light my fire!

Ehehehehe!

Beijinho*

ana salomé disse...

beautiful

ana c. disse...

bonito.
vou voltar a ler, compulsivamente.

Joana Serrado disse...

Celebramo-nos num dialecto de pétalas...

eis um dialecto que deveria ser direito a lingua oficial

David disse...

sempre quis ser um pirómano profissional...