quarta-feira, 7 de novembro de 2007

The post-hit collection # 9




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12 comentários:

Ana disse...

(suspiro) ;)
[palavras para quê?]

ana salomé disse...

'da alma tudo é breve
por ser tudo infinito'

infinito esse post-it *

Maria del Sol disse...

Há olhares fulminantes.. como do deste post :)

V. disse...

E há dias em que eu até queria acreditar nisto... :)

*

David disse...

Carlos Nejar, não é?

Estes teus post-hits são do caralho, pá.

Abraços

Bluesy disse...

Os post hits voltaram! Opá que bom! :D Gosto bem de os (te) ler.
bj**

Anónimo disse...

Outro que hits me so hard you would never know*

Ana disse...

Lindíssimo, o melhor até agora...


PS: porque é que pelo menos neste cantinho é permitido morrer de improviso, mas não é permitido viver de improviso?

Ana disse...

O meu comentário está mal redigido... o que eu queria dizer é que morrer de improviso é digamos que permitido (pelo menos por aqui) mas que viver-se de improviso (literalmente falando agora) é algo muito mal visto. As pessoas em geral vivem planos e projectos. Viverão? Deixei essa pergunta mesmo só para saber a tua opinião :)


*******+


Mais uma vez este post é lindo!

ana salomé disse...

sempre é melhor do que viver de pré-aviso.

:)

V. disse...

Há dias em que sou azul só de me trespassarem os teus olhos.

Ora, eu cá tenho uma explicação para isto:

Vieste como um barco carregado de vento, abrindo
feridas de espuma pelas ondas. chegaste tão depressa
que nem pude aguardar-te ou prevenir-me; e só ficaste
o tempo de iludires a arquitectura fria do estaleiro

onde hoje me sentei a perguntar como foi que partiste,
se partiste,
que dentro de mim se acanham as certezas e
tu vais sempre ardendo, embora como um lume
de cera, lento e brando, que já não derrama calor.

Tenho os olhos azuis de tanto os ter lançado ao mar
o dia inteiro, como os pescadores fazem com as redes;
e não existe no mundo cegueira pior do que a minha
:
o fio do horizonte começou ainda agora a oscilar,
exausto de me ver entre as mulheres que se passeiam
no cais como se transportassem no corpo o vaivém
dos barcos. Dizem-me os seus passos

que vale a pena esperar, porque as ondas acabam
sempre por quebrar-se junto das margens. Mas eu sei
que o meu mar está cercado de litorais, que é tarde
para quase tudo. Por isso, vou para casa
e aguardo os sonhos, pontuais como a noite.


Maria do Rosário Pedreira

:D [ Sim, eu sei, se calhar vim estragar o romantismo da coisa... Ahahahahah! Mas pronto, todo o romântico é sofredor! ]

Beijinhos*

Happy and Bleeding disse...

:)*