Alguém entrou na memória branca, na imobilidade
do coração.
Vejo uma luz debaixo da névoa e a doçura do erro
faz-me fechar os olhos.
É a ebriedade da melancolia; como aproximar
o rosto de uma rosa doente, indecisa entre o perfume e
a morte
Antonio Gamoneda
do coração.
Vejo uma luz debaixo da névoa e a doçura do erro
faz-me fechar os olhos.
É a ebriedade da melancolia; como aproximar
o rosto de uma rosa doente, indecisa entre o perfume e
a morte
Antonio Gamoneda
2 comentários:
Gosto do modo como o poema capta o estado fugaz, no limiar entre o esplendor máximo e a decadência. Como o último canto do cisne.
Magnífico blog o teu. Voltarei cá com toda a certeza.
Gosto muito da fotografia.
(Como sempre, aliás.)
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